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Beau Fleuve. Literatura da Viagem
Fotografia de Gregory Hannen
Género Poesia
Ano 2018
ISBN 978-989-703-195-3
Idioma Português
Formato brochura | 56 páginas | 24 x 24 cm
12,50 €
Descrição

há poemas que obrigam a lê-los depressa. Não para chegar ao fim. Mas porque o ritmo das palavras o impõe. Depois volto atrás, sem perceber porquê, e releio e tenho outra vez pressa nas palavras. E ainda não sei porquê.

um poema acalenta-me na mansidão de um xaile grosso e vermelho. Talvez um miar sumido de uma preguiça felina. Tanto aconchego. Tão bom. E na fotografia – janela sobre um voo – o frio. Só o frio.

o maravilhoso de uma imensa loja antiquária a céu aberto. Desmesurada. Umas formas curvas no entrelaço suavizado pelos olhos. Do outro lado, umas palavras de alquimias, forças mágicas, predestinação.  E sem que se perceba, percebe-se a viuvez da praia, gritos como gaivotas em prantos e lamentos. E a morte. E o mar.
JF

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Teremos sempre a oficina de poesia

Para além do tempo, de escolhas outras, mudanças e errâncias

Terei e serei sempre oficina de poesia

Para mim,

Os poemas de Beau Fleuve são, antes de mais, oficina de poesia e, depois, são literatura da viagem da Graça

E a viagem faz-se em movimento, sem Graça…

“a crueldade o acaso o caminho”

Antes de Buffalo

Buuuuuuuuuu

“do medo para guardar” (…)

“em carta e em cansaço

Que espanta ainda”

E o silêncio, sempre o silêncio

“a regressão ao silêncio das pedras e da água”

A viagem vai-se fazendo inauguração de um novo mundo pela linguagem

“(…)os franceses (…) deram nome ao território: “a região do ‘beau fleuve’”

e faz-se de improváveis encontros

“de África em rede de linho branco e sol”

de sobreposição de imagens e perspectivas

“um pôr-de-sol em Capen Hall em fundo de sala vermelha”

E, nestes poemas, a viagem que interessa

O descentramento, o abandono do pronome “eu” e “o caos na bagagem”

porque

O olhar da viajante (agonista ) que “em deambulação pelo saxofone”  escolhe a estranheza e logo o poema a saltar no branco da página

“na invenção de possibilidades domésticas/em passeio pelas cataratas”

Este poema, e uso o singular porque para mim é um só texto de múltiplas imagens, levou-me a viajar

Também até à

oficina de poesia (somos todos derivativos) e a nomes como Bernstein, Deleuze, Duncan

Oficina de poesia  que irrepetível e perturbadora como qualquer  viagem e processo criativo,  foi assim uma espécie de “City  of no illusions” como Buffalo.

Obrigada Graça por este livro e pela oficina de poesia.

Teresa Fonseca

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