de Adília Fernandes, Adriano Vasco Rodrigues
Coleção | Fora de Coleção - História |
Género | História |
Ano | 2015 |
ISBN | 978-989-703-139-7 |
Idioma | Português |
Formato | brochura | 190 páginas | 16 x 23 cm |
O General Claudino marcou, de forma indelével, a História com a qual esteve comprometido. A importância e o mérito do seu contributo justificam que estas páginas, que narram os episódios que marcaram a sua existência, tenham implícito um justo reconhecimento.
A vida de António José Claudino de Oliveira Pimentel (1776-1831) coincidiu com um dos períodos mais intensos da História de Portugal, quer do ponto de vista político, quer do debate de ideias e construção de mentalidades. A rigidez das estruturas sociais e políticas do oitocentos português, não se compaginava com a liberdade do século XIX, traduzida num corpo político e constitucional segundo uma forma mentis já existente entre nós, e que se instituiu nas Luzes do século XVIII. A letargia do país arrastou conflitos e guerras face à mudança necessária e já implantada na Europa desenvolvida. Claudino Pimentel fundiu-se nestas vicissitudes, pela prevalência das suas atribuições militares e pelas opções políticas.
do prefácio:
Adília Fernandes e
Adriano Vasco Rodrigues
Adília Fernandes
Nasceu no Felgar, freguesia do concelho de Torre de Moncorvo. É doutorada em História pela Universidade do Minho, investigadora do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória – Universidade do Porto) e do IHC (Instituto de História Contemporânea – Universidade Nova de Lisboa); elemento da direção da APIHM (Associação Portuguesa de Investigação Histórica sobre as Mulheres); fundadora e diretora da Revista Campos Monteiro – história património cultura (2005-2009); co-fundadora e presidente da direcão do CEPIHS (Centro de Estudos e Promoção da Investigação Histórica e Social – Trás-os-Montes e Alto Douro), com sede em Torre de Moncorvo, e diretora da Revista CEPIHS. Conta com a publicação de diversos artigos enquadrados, sobretudo, no âmbito da História das Mulheres e da História da região de que é natural, e dos livros: De Asylo a Fundação: 100 anos de um agir solidário em Torre de Moncorvo, Coimbra, Palimage Editores, 2008; O Lugar Feminino no Liceu de Sá de Miranda, Braga (1930-1947), Coimbra, Palimage Editores, 2009; História da Primeira República em Torre de Moncorvo (1910-1926), Coimbra, Palimage Editores, 2010; Memórias do Visconde de Vila Maior – Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, Coimbra, Palimage Editores, 2015. A obra que agora se apresenta, O Recolhimento de Santo António do Sacramento de Torre de Moncorvo (1661-1814) – Clausura e Destinos Femininos, resulta da sua tese de doutoramento.
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Adriano Vasco da Fonseca Rodrigues nasceu na cidade da Guarda (04-05-1928). A sua carreira profissional foi repartida pela docência e pela investigação científica, leccionando no Ensino Primário, no Secundário e no Superior Universitário. Jubilou-se como Director da Schola Europaea (U.E.) Bélgica (1988-1996).
De 1965 a 1969 trabalhou em Angola como Inspector Provincial Adjunto da Educação, encarregado da actualização e formação de professores. Colaborou com o Instituto de Investigação Científica de Angola, realizando prospecções e escavações arqueológicas, organizando a secção de Arqueologia no Museu de Angola e elaborando com Maria da Assunção Carqueja Rodrigues (Esposa) a primeira Carta da Pré-História de Angola.
A sua actividade na Educação e na Investigação Científica fê-lo percorrer mais de 300 mil km em automóvel, adquirindo um profundo conhecimento das gentes e do território, de que dá testemunho neste livro.
Eis os principais trabalhos relacionados com Angola:
– Regência de cursos livres de Arqueologia no Instituto de Angola, nos anos lectivos de 1965-66 e 1966-67.
– Orientou um curso de História de Arte, 1967-68, no Museu de Angola.
– Foi responsável pela planificação de cursos de Aperfeiçoamento e Actualização de Professores do Ensino Secundário (Oficial e Particular), realizados em Luanda, 1967 e em Nova Lisboa, 1968. Também organizou os primeiros cursos de Matemáticas ditas Modernas, em Luanda, 1966-67.
No campo da Pré-história
Em Angola
– Prospecções, sondagens e escavações em vários lugares de Angola.
– Prospecções subaquáticas na Baía de Luanda. (1966-69)
– Trabalhos arqueológicos em concheiros, ao longo da costa, desde Luanda, à Baía dos Tigres, com particular incidência nas Baías de Benguela.
– Escavações no Forte de Santo Amaro (Morro da Samba Pequena). (1965-69)
– Escavações na Barra da Corimba, num embarcadouro de escravos para o Brasil. (1967-69)
– Estudo dos túmulos da Kibala e de fortificações em pedra, numa área desde o Bié ao Dirico. (1966-69)
– Foi um dos fundadores da Associação dos Amigos de Luanda e do seu Boletim. (1968)
– Foi membro da Comissão de Arte da Câmara Municipal de Luanda. (1966-69)
Em Portugal
– Cursos livres de introdução às culturas e arte africana, realizados na Universidade Portucalense, em 1987-88, 1998-99, 2002-2004.
– Exposições de Arte Africana: Fundação Engenheiro António de Almeida, 1987; na Bélgica, na Schola Europaea, 1992; na Alemanha, em Potsdam, Berlim, 1997; Universidade Portucalense, 1998; Museu da Guarda, 2002; Academia Moreira da Silva, Porto, 2004; Junta da Freguesia de Lavra, Matosinhos, 2006.